quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Menos política e mais ação

            Desde que me conheço por gente que escuto histórias sobre a seca no Nordeste, sobre o flagelo que isso provoca, e entra governo e sai governo e nada de concreto é feito para amenizar os efeitos de uma estiagem secular que castiga o Nordestino e impede boa parte da região de se desenvolver e oferecer condições dignas de sobrevivência ao seu povo.
            Diante de um iminente colapso no abastecimento de água na Paraíba e de uma triste realidade de dezenas de municípios que hoje só têm água por causa dos carros-pipa, e que irá atingir, muito em breve, cerca de 500 mil pessoas, com mais ênfase na região sertaneja e também na Borborema, é natural que as atenções se voltem para essa questão.
  A semana passada, a ALPB realizou uma audiência pública para debater a crise hídrica que castiga a Paraíba em tempos atuais de forma ainda mais cruel. Não pude participar dos debates porque, como já é de conhecimento público, estou de licença médica para me tratar de um problema na coluna, mas acompanhei atentamente pela TV ALPB, as colocações tanto dos deputados, como dos convidados e ainda do competente técnico e secretário de Estado, João Azevedo, que nos esclareceu e nos tranquilizou que se não chover nos próximos dias em Boqueirão, ainda teremos água até junho do próximo ano, levando em consideração as condições atuais. Mas, algo precisa ser feito antes da água virar lama nas torneiras.
            A conclusão que chego é que falta mais união e convergência para a resolutividade deste grave problema, que atinge todos indistintamente, ou seja, quem é governo ou quem não é governo, já que a falta de água não escolhe cor, partido, sigla, coligação, é o verdadeiro entrave para que soluções, mesmo emergenciais, sejam efetivamente colocadas em prática.
           A solução, a meu ver, está na convergência de forças, em uma maior união da classe política, que precisa derrubar muros ideológicos e partidários e se dar as mãos na busca de soluções que matem a sede de nossa gente. Isto porque, sem água não há vida. Simples assim...

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