quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

PL estabelece procedimentos para vigilância sanitária e epidemiológica da Paraíba combater o mosquito Aedes Aegypti

Sempre que se verificar situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue, Zika, chikungunya e demais doenças relacionadas a esse vetor, a autoridade máxima do Sistema de Saúde do Estado deverá determinar e executar as medidas necessárias para o controle da doença, bem como intensificar as ações preconizadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue e pelo Programa Estadual de Combate ao mosquito. Essa determinação está contida no Projeto de Lei Nº 649/2015, de autoria do deputado estadual Artur Filho (PRTB) que define medidas a serem adotadas pela vigilância sanitária e epidemiológica para um maior controle destas doenças. O PL foi protocolado no dia 16 de dezembro e agora seguirá para análise nas comissões da Casa antes de ser levado a plenário.
Entre as medidas destacam-se a que determina a realização de visitas domiciliares para eliminação do mosquito e de seus criadouros em todos os imóveis da área identificada como potencialmente transmissora; a realização de campanhas educativas e de orientação à população e o ingresso forçado em imóveis particulares, nos casos de recusa ou ausência de alguém que possa abrir a porta para o agente sanitário quando isso se mostrar fundamental para a contenção da doença.
O PL em seu artigo 3º estabelece que sempre que houver a necessidade de ingresso forçado em domicílios particulares à autoridade sanitária, no exercício da ação de vigilância, lavrará um auto no local em que for verificada a recusa do morador ou a impossibilidade do ingresso por motivos de abandono ou ausência de pessoas, terá o direito de entrar no imóvel para verificar a situação do mesmo. “Hoje, essa é uma das principais dificuldades dos agentes de saúde que, apesar de identificar, através de denúncias de vizinhos, imóveis potencialmente perigosos no sentido de serem criadouros do mosquito, ficam impossibilitados de entrarem no imóvel. Com a aprovação do PL essa questão será resolvida, já que eles terão respaldo legal, inclusive com a proteção de autoridades policiais, para entrar nestes imóveis fechados ou abandonados para eliminar os focos do mosquito”, argumenta Artur Filho.
Segundo o deputado, as ações propostas no PL já estão sendo realizadas no dia a dia pelos agentes de saúde, mas o projeto vem para reforçar essas medidas e respaldar ainda mais esse trabalho, principalmente, no que diz respeito ao acesso aos imóveis. “Essa questão do mosquito causador da dengue, Zika e outras doenças tornou-se uma questão de saúde pública e é preciso que as agentes tenham mais agilidade para efetuarem seu trabalho e é justamente isso que é o principal objetivo deste Projeto de Lei”, finaliza Artur Filho.







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