segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Só se fala em Areia Vermelha e a barreira do Cabo Branco, como fica?

Foto: Felipe Gesteira
     


Acho justa e válida a preocupação com a preservação do parque de Areia Vermelha, em Cabedelo,  mas,  avalio que a urgência e atenção, assim como todos os esforços das autoridades competentes, deveriam ser intensificados para a preservação da barreira do Cabo Branco, que cada vez mais se deteriora e nós não temos até agora, nenhuma medida eficaz e nem atitude para conter a sua erosão. Passou da hora de nós sairmos da teoria e colocarmos em prática as ações que causem benfeitorias no nosso ponto mais oriental das Américas e num dos principais pontos turísticos de João Pessoa.

O avanço do mar, a falta de vegetação e o tráfego intenso de veículos, que a bem pouco tempo passava naquelas imediações, agravaram o problema que fica ainda mais evidente com as precárias iniciativas por parte do Governo do Estado, da Prefeitura da capital e outros órgãos de defesa do Meio Ambiente para contenção e resolução do problema. Há muito que se fala em projeto de recuperação, mas, na prática o que se vê são poucas iniciativas e muito ‘tímidas’ do enfrentamento definitivo do problema. Vários projetos de recuperação da barreira do Cabo Branco e contenção do avanço do mar na região das falésias já foram apresentados, mas, até agora, nenhuma obra estruturante foi feita com essa finalidade.

Desde o dia 24 de setembro de 2014, que a prefeitura decretou situação de emergência na área de extensão da falésia até a Praia do Seixas. Com a medida, ficaram dispensadas licitações de contatos que tenham relação com aquisição de bens necessários às atividades na área, prestação de serviços e obras para reconstrução. Além da desapropriação de imóveis em áreas de riscos e relocação de moradores e comerciantes. De lá para cá, não vi nada em prol da recuperação da barreira ser feita.

A responsabilidade das autoridades públicas, no que diz respeito a proteção de ambientes naturais, é um assunto muito sério, que precisa ser prioritário. É preciso deixar que as ações se sobressaiam aos discursos de salvaguarda de um dos principais pontos da capital paraibana. Ai eu pergunto: Vamos esperar a barreira cair para apenas ter a alternativa de lamentar?

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